Eu, mãe
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Dia 11/05 foi dia de homenagear as incríveis mulheres que acompanham a minha vida. Para muitos é um dia como outro qualquer, o dia das mães, para outros alusão a comércio, e para mim um dia de reflexão: o que é ser mãe?
Com todas essas mulheres que acompanho, eu vejo algo muito além da mãe. Eu vejo a mulher. A que luta, a que sonha, a que batalha. A que supera adversidades. A que muitas vezes carrega o mundo nas costas (e não deveria). Eu vejo coragem, eu vejo doação. Eu vejo uma MULHER.
Quando nasce um filho, nasce uma pressão social que engole a mulher. Esconde ela. Transforma em mãe. E longe de mim dizer que ser mãe não é fantástico, e uma experiência de vida incrível, e que o amor transborda. Mas é também massante, estressante (por exemplo agora, que tento escrever o texto e tem uma Clarice com a boca aberta feito passarinho esperando eu por comida na boca como se não soubesse comer sozinha), cansa. E existe a cobrança sobre esse ser, a mãe, que nada disso seja externado. Cadê o sorriso no rosto? Teu/tua filho/a é saudável. Então fim, seja feliz. Não importando o mundo que essa MULHER carregue.
Então, quando eu vejo uma mãe, quando vejo minhas mães/mulheres, elas não precisam contar verbalmente todas as suas lutas diárias, eu como mãe/mulher, sei. Sei de olhar para elas. E precisava, muito, contar sobre isso nesse dia. Falar sobre quanto eu admiro cada uma de vocês. O quanto vocês são fortes e capazes. Mulheres incríveis, que carregam o coração na palma da mão. Com cuidado, com amor, para criar um ser humano melhor para o mundo.
Parabéns mulheres! Obrigada por serem minha fonte de inspiração. Obrigada por me ensinarem tanto, dia após dia!
A exposição segue até dia 11/06 na loja Container Cassino. Obrigada pelo convite Sabrina e Lívia. Vocês são mulheres inspiradoras também, tenho orgulho de ter feito parte desse dia.
As fotos nessa postagem foram feitas por: Daniel Sperling
Um pouco do amor que foi esse dia: