8 de Março - #8M - vivências reais
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Ser mulher, criando uma mulher é um desafio nessa sociedade patriarcal e machista. É luta diária em pequenos detalhes do cotidiano.
É ensinar uma menina criança que ela pode ser quem quiser, gostar do que quiser, desbravar, falar, se posicionar. É lutar por liberdade.
É perceber que o meu corpo é político. É sobre a liberdade de ser, expressar, liberdade de EXISTIR.
Por vezes parece ser drástico não é mesmo? Dizer que eu luto para existir, para que minha filha exista e para que todas as mulheres existam.
Existir em essência. Existir em voz. Existir em lugar de respeito, existir em lugar de destaque.
Ocupando espaços sociais importantes.
Ocupando lugares na política pública.
Muitas mulheres lutaram e lutam por nós até hoje. Se estamos aqui hoje, se temos um pouco de voz hoje, é porque muitas antes vieram, enfrentaram, combateram. Sou grata a cada uma. E para honrar esse caminho, sigo lutando, falando, me posicionando, e ensinando e permitindo a minha menina que ela exista, e que ela também possa seguir lutando por todas as mudanças que ainda estão por vir.
Sigamos juntas, em frente, buscando por mais igualdade, por mais direitos, e não aceitando nada menos que respeito, dignidade e liberdade.