Diário de uma quarentena - Parte 5 - Ribeirão Preto -SP
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Esses dias que começam desanimados, com culpa, com incertezas, com eu me achando uma péssima mãe e terminam com a fotografia mais uam vez me ajudando e me dando a oportunidade de guardar os melhores sorrisos (e birras) da Clarice.
Que presente me dei hoje.
Estava me sentindo péssima mãe pela minha falta de vontade de brincar ontem e hoje (até pegar a câmera). Não queria falar, não queria brincar, não queria filme, desenho, nada. Não queria nada. E uma criança em casa, 24 horas por dia demanda. Vocês sabem disso...
Fiz minha terapia por video conferência e pensei: ok, vamos lá, vamos para o quintal. Começamos pintando... ela foi rpo patinete... e eu pra câmera. Meu lugar de conforto. E foi uma sequência de presentes para mim, uma sequência de vida que irei olhar e me esbaldar em bons sentimentos sempre que sentir falta da minha menininha, quando ela for adulta. Essa é a Clarice. Sapeca, espontânea, ativa, falante, brava, e feliz. Uma criança feliz. No quintal de casa, com o pai, a mãe, os cachorros, a mangueira, o patinete. O amor.
E o isolamento é só lá fora, porque dentro de uma casa, com uma criança de 5 anos... solidão é algo que não existe!
Me contem o que sentiram com essas fotos, vou adorar saber! Vou deixar o link direto para meu whatsapp para isso! E para conversamos e nos mantermos próximos nesse momento um tanto quanto sufocante de não poder sair de casa!