10 Dicas Incríveis Para os Pais no Puerpério!!!
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Hoje começamos aqui uma nova contribuição mensal, feita por uma profissional incrível, que vai nos trazer dicas, conteúdos de extrema importância para a gestação, parto, puerpério!
Comentem na postagem sobre o que acharam, e dúvidas, para que a Dra Daniella possa trazer temas relevantes e que auxiliem a passar por cada fase dessa nova jornada de forma mais tranquila, mais segura.
Sempre um prazer estar aqui, fazendo parte do momento mais especial da vida de vocês!
O PAI NO PUERPÉRIO
Eu acho a licença paternidade injusta. Cinco dias? Ah... O pai nem conheceu o rosto do filho direito e já tem que voltar a trabalhar?
Quando a gente analisa pelo lado pai-filho já acha injusto, imagina se analisarmos pelo lado marido-mulher? Ou ainda mais complexo marido-mulher-filho?
É, Papais, o puerpério também é de vocês. O puerpério também é um luto do pai, também é um nascimento do pai, também é um renascimento do pai.
No puerpério o pai vai deixar de ser aquele homem que era antes, dono do seu tempo, da sua vontade, da sua vida; agora ele terá uma outra vida que depende dele.
No puerpério o pai vai deixar de ser aquele homem esposo-profissional e se moldará pai de família, pai de fulano(a).
No puerpério o pai vai deixar de ter a esposa só pra ele o tempo inteiro e vai passar a ter a esposa quando der e, muitas vezes, dividida com o(a) filho(a).
No puerpério o pai vai ter que aprender a se recriar, reinventar, reconhecer e reestabelecer novos paradigmas, conceitos, metas e filosofias de vida.
Achava que era fácil? (risos) Não.
O problema é que ninguém nunca te falou isso, não foi?
Mas vamos para de lamentações e aproveitar o que temos?
Temos 5 dias (20 para alguns sortudos) de licença paternidade o resto é trabalho-casa e casa-trabalho.
Eu sei, é difícil chegar em casa cansado depois de um dia longo de trabalho e pensar que ainda temos mulher, casa, filho (recém-nascido, diga-se de passagem) para dar conta.
Sim, a reinvenção começa por aí.
Vamos aprender a aproveitar os momentos em casa?
Primeiro de tudo, não torne o pós-parto um fardo, seu filho não é um fardo, sua esposa não é um fardo, sua casa não é um fardo, nem você, nem seu trabalho, é uma fase “vai passar”.
Dica 1: Deixe o trabalho do lado de fora.
Passou da porta de casa, esqueça do trabalho. Para o seu bem e de todos os membros da casa. Vamos separar as “estações”. Feito? Agora você está pronto para viver, no sentido literal da palavra, o puerpério.
Dica 2: Chegue.
Chegue de corpo, mente, alma e coração e não só de corpo. Tire a roupa de trabalho, largue os instrumentos de trabalho, tome um banho e vista-se mais a vontade. Agora, limpo e cheiroso, livre de toda a carga e energia “laboral”, você está pronto para viver, no sentido literal da palavra, o puerpério.
Dica 3: Esteja disponível.
Estar disponível não é ficar plantado feito uma árvore no meio do quarto ou andando atrás da sua esposa feito um cachorro com fome. Estar disponível é olhar com empatia, é ver o que ela está fazendo, se ela está trocando o nenê, pegar a fralda, a roupa, o lenço umedecido, prevê ações e necessidades. E assim ela saberá que poderá contar com você
Dica 4: Olhe a casa
Observe se sua casa está em ordem. Não estou dizendo para fazer faxina, de maneira alguma. Olhe se as coisas estão no lugar, se as almofadas estão organizadas, se as cadeiras estão encaixadas, se há algum cueiro caído ou esquecido na sala, se há louça para guardar (ou lavar), se há roupa para estender, recolher ou por na máquina, se o lixo precisa ser trocado, colocado pra fora, essas coisas básicas de funcionamento de um lar.
Dica 5: Olhe para a sua esposa.
Ela já tomou banho? Escovou os dentes? Fez xixi? Sentou um pouco? Não é pra cobrar beleza e plenitude, é pra dar tempo pra ela cuidar dela, ou seja, você ficar um pouco com o nenê e ela ficar com ela mesma. Não sabe pegar direito? Aprende! Ela não deixa? Você tem seu jeitinho de conseguir. Ela o critica em tudo o que você faz com o nenê? É só não escutar. Deixe ela livre para olhar para si, se dar um tempo, se sentir. E para isso, você precisa olhar para ela primeiro e deixá-la segura de que ela pode se desligar um pouquinho que seja que você estará ali.
Dica 6: Pense no jantar antes de chegar em casa.
Nada de chegar faminto perguntando o que tem pra comer ou que ela pensou em comer. Pense você, planeje você. E se não pediu nada por um aplicativo, compre pão, presunto e muçarela no meio do caminho e chegue em casa com “a janta pronta”. Sua esposa passou o dia cuidando do seu(sua) filho(a), está exausta, nem teve tempo de respirar direito, ficou entre choros, fraldas, mamadas e arrotos e vai adorar ter uma comidinha “de fora”. É um mimo tão bobo e que vale tanto...
Dica 7: Limite às visitas.
Você é o guardião da mãe e do bebê. O puerpério é uma fase de conhecimento e reconhecimento. Pai-mãe-bebê-irmãos (se tiver) estão se conhecendo e reconhecendo, um aprendendo a conviver com o outro e um “estranho” atrapalha o livre fluir deste processo. A visita no pós-parto deve durar 30 minutos e só, não é maldade, é verdade. Precisamos deixar os membros desta nova configuração familiar criarem vínculos, estreitarem laços. É um namoro, uma dança onde os novos parceiros precisam entrar em sintonia. Então, Papai, cabe a você colocar o limite ao tempo e à intromissão das visitas. Ok?
Dica 8: Amor, muito amor.
Calma, perseverança, paciência, tudo isso e muito mais é sinônimo de amor. No puerpério a mulher não tema mais a placenta produzindo a todo vapor os hormônios e estes, agora, caíram a quase zero até que os ovários voltem a produzí-los e regularizar suas concentrações. Por causa disso, a mulher fica mais sensível, a labilidade (variabilidade, instabilidade) emocional é evidente e sintomas como choro, euforia, tristeza, alegria, medo, angústia e excitação são tão presentes e alternados quanto intensos. Acolha. Escute e não julgue. Vai passar.
Dica 9: Se dê o direito.
Direito de também viver o puerpério. De também estar nele. De também sentir medo. De entender que essa instabilidade emocional também atinge você. Claro que com menos intensidade e com menos repercussões, mas sim, você está no puerpério também. Lembre que esta é uma nova fase, fase de luto, de nascimento e renascimento.
Dica 10: Aproveite.
Essa fase passa MUITO rápido. Isso você já deve ter ouvido, não é? Mas passa tão rápido, tão rápido que vale a pena dizer, dizer, dizer e dizer mil vezes: aproveite. Aproveite cada segundo. Esteja ali. Viva aquilo ali. Sinta aquilo ali enquanto estiver ali. Vai passar. Sim, vai passar e muito mais rápido do que você imagina e aí ficará só a saudade de um tempo que não volta mais. Saudade só vale a pena quando a gente foi feliz, amou, aproveitou. Portanto; aproveite.
Dra Daniella Leiros - fisioterapeuta, acupunturista e doula (A Sua Hora - serviços de apoio materno infantil)
Dra Daniella Leiros
Fisioterapeuta e Acupunturista
Especialista em Gestantes
(16) 99177-4433
www.daniellaleiros.com.br
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